Me chamo Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
O planeta Terra se gere e autorregula como um ciclo, todo o lixo produzido por um ser é consumido por outro. O ser humano vem, cada vez mais, desequilibrando esse processo, tornando difícil para o meio ambiente se manter e se recuperar. Vivemos em uma sociedade consumista, que quer sempre o “novo”, que produz produtos com obsolescência programada, que desperdiça e joga fora em excesso. De acordo com dados do IBGE, cada brasileiro produz quase um quilo de lixo por dia, ou seja, 183 mil toneladas diárias. Todo o lixo produzido por nós, não tem para onde ir. Nós temos que estudar e investir em métodos mais eficientes de redução, reutilização e descarte.
A economia circular, que vem ganhando espaço nos últimos anos, se inspirou no mecanismo cíclico do planeta, citado acima. Ela consiste na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Nela, os resíduos são insumos para a produção de novos produtos. Na verdade, não existem resíduos, é tudo nutriente para um novo ciclo.
Essa ideia, infelizmente ainda não é adotada por todos. A população pobre que não tem acesso à educação e ao saneamento básico, não tem onde descartar seus rejeitos de forma consciente. Além disso, muitas pessoas que tem acesso e que tem uma boa qualidade de vida, também não se preocupam com isso. Falta vontade política, vontade do povo e investimentos para se implementar a economia circular e tentar melhorar a gestão dos resíduos.
Meu nome é Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
Quando discutimos sobre economia, principalmente sobre a produção de alimentos e matérias-primas, nos referimos aos recursos naturais como o solo, os grãos, a vegetação, os animais e acabamos nos esquecendo do principal recurso natural que é a água. Sem ela, por exemplo, a indústria de carnes que é a maior consumidora de água do mundo não seria capaz de produzir. Não é possível a produção de nenhuma forma de alimento ou produto primário sem a água.
Sendo assim, existe uma relação direta entre a falta de água e a saúde alimentar, um assunto que têm sido bastante discutido em meu país, o Brasil, devido à crise hídrica iniciada em 2014 que afetou grande parte da população, principalmente na região Sudeste. Essa seca na região Sudeste foi associada a diminuição das chuvas e principalmente, a fatores ligados à infraestrutura e planejamento. A nossa sociedade atual consome água de modo não consciente, desperdiçamos água no banho, na descarga, para lavar roupas, torneiras que pingam, etc. Foi feita uma pesquisa que mostrou que, antes da crise hídrica, os brasileiros tomavam em média 2 ou mais banhos por dia. Durante a crise, estavam tomando 13,8 banhos por semana, ou cerca de dois banhos a menos por semana e 77,5% dos brasileiros passaram a ajustar o consumo de água e 70% passaram a tomar banhos mais curtos. Será que é preciso a crise ocorrer para que nós mudemos nossos hábitos?
O termo "segurança alimentar" consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Portanto, como garantir a segurança alimentar se estamos caminhando, cada vez mais, para uma falta de água mundial? Ou faltará alimentos para suprir a demanda de toda a população, ou a produção deles será realizada mediante o sacrifício de outras necessidades. Além disso, o preço dos alimentos subiria drásticamente, se tornando menos acessível do que ja é, para grande parte da população.
Diante disso, é preciso garantir, por meios de obras e ações públicas, medidas para preservação da água ainda existente e também para a captação de mais recursos hídricos, sem haver uma grande dependência em relação aos fenômenos climáticos e meteorológicos.
Boa noite, me chamo Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
O acesso à água é um direito humano básico. A água potável é algo de que todos no mundo precisam para sobreviver. Entre 1990 e 2010, mais de dois bilhões de pessoas ganharam acesso à água potável básica, mas 780 milhões de pessoas ainda permanecem sem. Cerca de dois bilhões de pessoas não têm acesso à água contínua segura. Em 2025, 1,8 bilhão de pessoas viverão em áreas classificadas como com escassez de água. Esses números chocam e mostram a urgência na melhoria do acesso e da qualidade da água, já que o mundo enfrenta crescente crise de água, como citado no tópico acima e não seria possível viver sem ela.
No Brasil, esse quadro é bem marcante. Apesar de abrigarmos quase que 20% da água doce do mundo, sofremos grandes problemas de distribuição desigual e de má gestão. A população pobre, não tem dinheiro e nem apoio público para ter acesso a ela, o que nos leva aos altos índices de mortalidade nas áreas mais degradadas, uma vez que a falta ou a precariedade do acesso à agua propicia uma saúde precária e o aumento da incidência de doenças.
Na minha opnião, um bom caminho para começar a reverter esse cenário é a implementação integrada de políticas públicas de gestão, que envolvam ações conjuntas e ajustadas nos setores de desenvolvimento urbano, habitação, saneamento e saúde e que visem à promoção e a proteção da saúde da população local, principalmente a parte pobre.
Urban - 1st Discussion Feb - Apr 2017
Boa noite,
Me chamo Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
O planeta Terra se gere e autorregula como um ciclo, todo o lixo produzido por um ser é consumido por outro. O ser humano vem, cada vez mais, desequilibrando esse processo, tornando difícil para o meio ambiente se manter e se recuperar. Vivemos em uma sociedade consumista, que quer sempre o “novo”, que produz produtos com obsolescência programada, que desperdiça e joga fora em excesso. De acordo com dados do IBGE, cada brasileiro produz quase um quilo de lixo por dia, ou seja, 183 mil toneladas diárias. Todo o lixo produzido por nós, não tem para onde ir. Nós temos que estudar e investir em métodos mais eficientes de redução, reutilização e descarte.
A economia circular, que vem ganhando espaço nos últimos anos, se inspirou no mecanismo cíclico do planeta, citado acima. Ela consiste na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Nela, os resíduos são insumos para a produção de novos produtos. Na verdade, não existem resíduos, é tudo nutriente para um novo ciclo.
Essa ideia, infelizmente ainda não é adotada por todos. A população pobre que não tem acesso à educação e ao saneamento básico, não tem onde descartar seus rejeitos de forma consciente. Além disso, muitas pessoas que tem acesso e que tem uma boa qualidade de vida, também não se preocupam com isso. Falta vontade política, vontade do povo e investimentos para se implementar a economia circular e tentar melhorar a gestão dos resíduos.
Development - 1st Discussions Feb - Apr 2017
Boa tarde,
Meu nome é Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
Quando discutimos sobre economia, principalmente sobre a produção de alimentos e matérias-primas, nos referimos aos recursos naturais como o solo, os grãos, a vegetação, os animais e acabamos nos esquecendo do principal recurso natural que é a água. Sem ela, por exemplo, a indústria de carnes que é a maior consumidora de água do mundo não seria capaz de produzir. Não é possível a produção de nenhuma forma de alimento ou produto primário sem a água.
Sendo assim, existe uma relação direta entre a falta de água e a saúde alimentar, um assunto que têm sido bastante discutido em meu país, o Brasil, devido à crise hídrica iniciada em 2014 que afetou grande parte da população, principalmente na região Sudeste. Essa seca na região Sudeste foi associada a diminuição das chuvas e principalmente, a fatores ligados à infraestrutura e planejamento. A nossa sociedade atual consome água de modo não consciente, desperdiçamos água no banho, na descarga, para lavar roupas, torneiras que pingam, etc. Foi feita uma pesquisa que mostrou que, antes da crise hídrica, os brasileiros tomavam em média 2 ou mais banhos por dia. Durante a crise, estavam tomando 13,8 banhos por semana, ou cerca de dois banhos a menos por semana e 77,5% dos brasileiros passaram a ajustar o consumo de água e 70% passaram a tomar banhos mais curtos. Será que é preciso a crise ocorrer para que nós mudemos nossos hábitos?
O termo "segurança alimentar" consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. Portanto, como garantir a segurança alimentar se estamos caminhando, cada vez mais, para uma falta de água mundial? Ou faltará alimentos para suprir a demanda de toda a população, ou a produção deles será realizada mediante o sacrifício de outras necessidades. Além disso, o preço dos alimentos subiria drásticamente, se tornando menos acessível do que ja é, para grande parte da população.
Diante disso, é preciso garantir, por meios de obras e ações públicas, medidas para preservação da água ainda existente e também para a captação de mais recursos hídricos, sem haver uma grande dependência em relação aos fenômenos climáticos e meteorológicos.
People - 1st Discussion Feb - Apr 2017
Boa noite, me chamo Clara Osorio e sou estudante de Engenharia Civil no Rio de Janeiro.
O acesso à água é um direito humano básico. A água potável é algo de que todos no mundo precisam para sobreviver. Entre 1990 e 2010, mais de dois bilhões de pessoas ganharam acesso à água potável básica, mas 780 milhões de pessoas ainda permanecem sem. Cerca de dois bilhões de pessoas não têm acesso à água contínua segura. Em 2025, 1,8 bilhão de pessoas viverão em áreas classificadas como com escassez de água. Esses números chocam e mostram a urgência na melhoria do acesso e da qualidade da água, já que o mundo enfrenta crescente crise de água, como citado no tópico acima e não seria possível viver sem ela.
No Brasil, esse quadro é bem marcante. Apesar de abrigarmos quase que 20% da água doce do mundo, sofremos grandes problemas de distribuição desigual e de má gestão. A população pobre, não tem dinheiro e nem apoio público para ter acesso a ela, o que nos leva aos altos índices de mortalidade nas áreas mais degradadas, uma vez que a falta ou a precariedade do acesso à agua propicia uma saúde precária e o aumento da incidência de doenças.
Na minha opnião, um bom caminho para começar a reverter esse cenário é a implementação integrada de políticas públicas de gestão, que envolvam ações conjuntas e ajustadas nos setores de desenvolvimento urbano, habitação, saneamento e saúde e que visem à promoção e a proteção da saúde da população local, principalmente a parte pobre.